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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Leia a primeira crítica do filme 'Eu e Meu Guarda-Chuva'

Eu e Meu Guarda-Chuva estreou com tudo no Festival de Paulínia, no interior de São Paulo. Leia a primeira crítica sobre o filme, que em breve chega aos cinemas de todo o país.

Paola Oliveira integra elenco do filme.


Eu e Meu Guarda Chuva retoma fantasia nacional
Longa-metragem do diretor Toni Vanzolini dá fôlego ao cinema infantil brasileiro

Marco Tomazzoni | IG / Último Segundo

Depois de anos centrado em Xuxa, Trapalhões e Renato Aragão, o cinema infantil nacional começa a ganhar força e qualidade. A animação cresce com vontade e, apesar de um equívoco ou outro (como A Casa Verde, de Paulo Nascimento), o clima geral é otimista. Eu e Meu Guarda-Chuva, com direção de Toni Vanzolini, chega para criar euforia. Exibido em sessão especial no Festival de Paulínia, é um dos melhores filmes do gênero em muito tempo.

A história, é bom frisar, não é nada brasileira. Do tipo de letra usada no cartaz ao vilão com nome europeu, tudo remete à tradição do cinema de aventura hollywoodiano, e nem é difícil pensar em Harry Potter. Baseado no livro homônimo escrito por Hugo Possolo e o titã Branco Mello – um dos responsáveis pela trilha sonora –, o roteiro segue Eugênio (Lucas Cotrim), um garoto de 11 anos ainda chateado pela morte do avô. Como herança, fica um guarda-chuva usado nas brincadeiras dos dois.

Ao lado de Frida (Paola Oliveira), vizinha por quem é apaixonado, e do amigo Cebola (Leandro Hassum), nada brilhante e com constantes dores de barriga, Eugênio decide, na véspera da volta às aulas, invadir o novo colégio dos três, em um “primeiro contato com o inimigo”. É claro que, para ter graça, eles resolvem fazer isso à noite, até para conferir se a lenda sobre a escola é verdadeira.

E era: o fantasma do barão Von Staffen (Daniel Dantas, excelente), fundador da instituição, deixa um quadro pendurado nos corredores para sequestrar alunos relaxados e submetê-los a aulas eternas. Frida é pega por ele e cabe a Eugênio e Cebola resgatá-la. Daí começa uma aventura com muita fantasia, e é esse o trunfo do projeto. De banheiros que mudam de lugar a um surreal departamento de achados e perdidos (comandado por Arnaldo Antunes, em participação especial), a inventividade da história surpreende e não encontra paralelo no cinema brasileiro contemporâneo.

Diretor de arte competente, Vanzolini não descuida do setor em sua estreia atrás das câmeras. A fotografia e a escolha de locações também surpreendem – da Estação da Luz, em São Paulo, a uma breve (e impactante) passagem por Praga, na República Tcheca, o enredo é fluente, amparado por efeitos especiais simples e música de padrão internacional. É verdade que o roteiro tem seus cacoetes e poderia ser situado em qualquer lugar do mundo, já que são crianças sem nenhum traço exatamente brasileiro. Isso não inviabiliza, porém, o mérito do projeto, que deve entrar em cartaz no dia 08 de outubro.


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Para Jorge Brasil, Paola Oliveira com Verônica ruma ao primeiro time da Globo

O redator-chefe da revista Minha Novela e colunista da revista Contigo, Jorge Brasil, publicou nesta sexta, 12, em seu blog no site da última publicação, uma crítica sobre o trabalho de Paola Oliveira em Cama de Gato. Muito elogioso, Brasil destaca as principais características da atriz, que tem garantido destaque na trama de Thelma Guedes e Duca Rachid e ainda comparou a vilã com alguns trabalhos notáveis na teledramaturgia nacional.

Leia na íntegra o texto, que fala também sobre o desempenho do ator Carmo Dalla Vechia, o Alcino.

Outro dia cheguei em casa e minha mãe, Jandyra, estava revoltada com Cama de Gato. “Não aguento mais ver a Verônica fazendo maldade e sempre se dando bem!”, bradava ela. “E quero que Rose dê um pé no Gustavo e fique com o Alcino, que é um bom homem e a ama de verdade”, continuou… Depois de acalmá-la, fiquei refletindo sobre as queixas dela. E me surpreendi ao constatar como ainda somos atingidos pelas vilanias dos personagens das novelas, apesar de convivermos com eles, diariamente há tantas décadas. E se a megera da novela é uma Nazaré (Renata Sorrah, em Senhora do Destino), da vida, então, a relação de amor e ódio fica completa. Verônica vem provocando essa reação nas pessoas e, cá entre nós, ela é mesmo uma vilã excelente. Paola Oliveira mescla crueldade e dissimulação com bastante eficiência. A carinha de boa moça da atriz serve como uma luva para o tipo de personagem criada pelas autoras Duca Rachid e Thelma Guedes.

Verônica tem que enganar a todos à sua volta que é um amor de pessoa. E, por trás, vai destruindo a vida de quem ficar em seu caminho. É um papel que faz a alegria de qualquer artista. Renata, Patrícia Pillar (A Favorita), Cláudia Abreu (Celebridade), Gloria Pires (Vale Tudo), Natália do Vale (Cambalacho), Lucélia Santos (Guerra dos Sexos) e Lídia Brondi (O Homem Proibido) já interpretaram brilhantemente personagens assim e Paola se junta a esse grupo de elite. É o passaporte que faltava para essa moça rumar ao primeiro time de intérpretes da Globo.A outra queixa de minha mãe resvala na tão falada química entre os atores. Não é que Marcos Palmeira e Camila Pitanga não funcionem bem. Pelo contrário: Gustavo e Rose formam um lindo casal. Mas detalhe: apenas quando o executivo está trilhando o caminho do bem. A partir do momento em que ele é corrompido pelo poder, os laços de afeto com a ex-faxineira se rompem de uma maneira tão brusca, que Alcino (Carmo Dalla Vecchia) acaba se tornando a opção ideal para a moça. Una a isso à ótima atuação de Carmo e está feito o estrago: o principal casal da trama não ganha a torcida unânime dos espectadores.

Sem dúvida nenhuma, Alcino é o melhor papel da carreira de Carmo. O Zé Bob, de A Favorita, era ótimo também, mas pecava pelo excesso de “supere heroísmo”. Alcino é 100% humano. Fez uma grande cagada ao sequestrar o melhor amigo, para tentar devolver a humanidade que ele havia perdido, e até hoje paga por isso, já que deu munição para Verônica pintar e bordar com suas vilanias. Alcino é ao mesmo tempo doce e decidido, carinhoso com os filhos e solidário com a paixão declarada de Mari (Isabela Garcia), apesar de não saber o que fazer com ela. Sinceramente preferia ver Alcino terminando a novela com Rose. Eu daria um final dramático para Gustavo. Mas aí o que fazer com Mari? Tão dedicada a Alcino, ela ficaria a ver navios? Acho que sim. Gostaria de ver a secretária se libertando de um sentimento platônico para encarar um sentimento real com outro homem. Imaginar Alcino ao lado de Mari me passa uma sensação de gratidão. Não de amor. Desconfio que ele vá morrer no último capítulo, deflagrando uma onda de protestos das espectadoras. Não sei o que vai acontecer na história ainda. É tudo especulação, mas sou partidário de um final feliz para Alcino e Rose.

O que não tenho dúvida é que Duca e Thelma estão desenvolvendo a melhor novela do momento. Uma trama tipicamente folhetinesca, cheia de acontecimentos, ganchos para o capítulo seguintes, personagens engraçados (Bené e Taís), outros revoltantes (Roberto), dramas contundentes (David e Sofia), paixão juvenil (Pedro e Débora)… Tudo orquestrado pela direção primorosa de Amora Mautner e Ricardo Waddington. Nada se perde na novela. Em plena sintonia, os atores se entregam de corpo e alma a seus personagens e o resultado é bem harmônico. Mas, com certeza, Cama de Gato ficará marcada pela apoteose de Paola Oliveira e Carmo Dalla Vecchia, atores até então sem grande expressão, mas que mostram força, garra e talentos para alçarem vôos ainda maiores. E eles vão longe!


Nota do editor deste blog: Ok! Letícia não trouxe grande destaque para Paola Oliveira em Ciranda de Pedra. No entanto, para alguém que conseguiu chamar a atenção em seu papel de estreia em um novela com figurões como Irene Ravache, Fernanda Montenegro, Tony Ramos e Glória Pires - para apenas citar alguns - e ainda, graças ao bom desempenho, meses depois vivia sua primeira protagonista, não é possível concordar que a carreira de Paola ou todos os seus personagens pré-Verônica sejam sem expressão.


Foto: TV Globo/João Miguel Júnior


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Crítica: Vilã de Paola Oliveira seduz "para uma armadilha"

Crítica boa é aquela de quando uma novela já está no ar, com suas tramas bem desenvolvidas e os atores já íntimos com o texto. Passados três meses da estreia de Cama de Gato, a jornalista Mariana Trigo, da agência TV Press, escreveu um texto sobre o desempenho da atual telenovela das 18h da Rede Globo. No texto, os destaques são a química dos protagonistas e a grande vilã Verônica, bem como as atuações de Suely Franco e Pedro Paulo Rangel.

Leia.

Cama de gato é uma novela com ingredientes de sucesso

Mariana Trigo

Cama de gato é uma novela das sete exibida no horário das seis. Os ingredientes típicos do horário das sete, como ação, adrenalina, suspense e pitadas de comédia não deixam dúvida da fusão dos estilos nas tramas. E são os maiores atrativos da história assinada pelas estreantes Duca Rachid e Thelma Guedes. Mas o maior capricho cabe à cuidadosa direção de Amora Mautner, que também estreia como diretora geral em novelas, com direção artística de Ricardo Waddington. Tomadas criativas, uma fotografia esmerada e uma edição eletrizante têm refletido na boa audiência de 28 pontos de média.


Outros fatores também têm contribuído para o meteórico sucesso da história. Nada mais atraente numa novela quando existe química entre os mocinhos. É o que se tem visto de sobra entre Rose (Camila Pitanga) e Gustavo (Marcos Palmeira). Com bom entrosamento cênico, o casal chega a hipnotizar nas cenas mais densas, bem como no suave envolvimento entre personagens tão parecidos. O que realmente deixa a desejar é mostrar a mudança drástica do personagem de Marcos Palmeira de forma tão abrupta. Não há como parecer verossímil um papel extremamente arrogante no primeiro capítulo que, dias depois, aparece recheado de humildade e muito adaptado à vida de quase mendicância.

Pior ainda são as incansáveis lições de moral a cada capítulo. Frases de lugares-comuns, como "o mundo dá voltas" e "nada como o dia de amanhã" são enfadonhas e mostram, mesmo que sutilmente, que a fórmula didática e ingênua das tramas do horário das seis também permanece na história. Outra característica cansativa é o maniqueísmo assumido, com vilões absolutamente perversos como a diabólica Verônica (Paola Oliveira) e personagens bonzinhos que são sempre pobres e injustiçados. Mas, mesmo com essa pieguice que envolve a maioria das tramas, Cama de gato ainda se destaca.

Um dos pontos que se sobressaem na novela são os divertidos Ferdinando (Pedro Paulo Rangel) e Julieta (Suely Franco). Os pais do protagonista Gustavo dão um ar leve de comicidade e entregam o texto trabalhado por suas atuações de brinde para Paola Oliveira. A atriz tem o mérito de se destacar na composição de Verônica. Sem exagerar nos detalhes vilanescos, a bela atriz conduz de forma madura a primeira vilã de sua carreira. De tão verossímil, mesmo como uma bandida, chega a atrair a simpatia em muitas de suas cenas. E mostra que a maior característica da história é, de fato, seduzir para uma armadilha.


== + Cama de Gato - Fiquem ligados:


Blogs de televisão divulgaram no último fim de semana que Cama de Gato pode ganhar mais capítulos. Segundo a informação, a trama de Duca Rachid e Thelma Guedes vai ser esticada em cerca de treze capítulos (passa de 161 e pode terminar com 174 ou até mesmo com 180 episódios). Na contramão, Viver a Vida pode ser encurtada em até 30 capítulos. A notícia não tem créditos de grandes colunistas de televisão, por isso é bom desconfiar. Leia aqui.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Patrícia Kogut: Nota 10 para Paola Oliveira

A colunista de TV do jornal O Globo, Patrícia Kogut, que também tem um blog no site da publicação, atribuiu nesta sexta, 16, uma nota 10 para Paola Oliveira pela sua interpretação no papel de Verônica, em Cama de Gato.

Para a jornalista: "A atriz está surpreendendo num papel meio duplo, porque ela arma as maiores maldades, mas finge que é boazinha."

Blog de Kogut no Globo OnLine: Paola Oliveira é nota 10 por Verônica


terça-feira, 13 de outubro de 2009

'Cama de Gato' é bem recebida pelo público

Direto da Folha Online, essa é para comemorar: o desempenho da audiência na primeira semana de Cama de Gato é melhor do que o da antecessora, Paraíso.

Primeira semana gira em torno da suposta morte de Gustavo Brandão

Responsável por elevar a participação dos telespectadores no horário das seis, a trama de Benedito Ruy Barbosa fechou seus capítulos iniciais com 22 pontos de audiência. A história de Duca Rachid e Thelma Guedes se mostrou superior e terminou com 26.

Cada ponto equivale a cerca de 60 mil residência na Grande São Paulo. E, como você já leu aqui, a audiência pelo país foi muito maior.

Na contramão das outras telenovelas, sua audiência no "feriadão" não cedeu e ontem, 12, marcou 26 pontos.


== Opiniões

Alguns articulistas de TV ainda se sentem receosos de opinar sobre a nova novela das seis, porém as primeiras críticas e opiniões começam a chegar.


Eles gostaram

Opinião: "A Favorita", o Retorno


"Cama de Gato" é folhetim da primeira qualidade


“Cama de Gato” ganha audiência no segundo capítulo e dá bons sinais


Eles não gostaram

Cama de gato investe no politicamente correto


"Cama de Gato" bate na mesma tecla


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'Cama de gato', crítica: Ação e folhetim tradicional às 18h


Leu alguma análise da estreia de Cama de Gato que não está aqui, envie para nós e ajude a formar o painel de críticas da nova novela das seis.