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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Chiques e Famosos: Todas querem ser Paola Oliveira

Paola Oliveira é capa da 18ª edição da revista Chiques e Famosos, que traz a musa pela segunda vez este ano. Na entrevista, a atriz fala um pouquinho sobre todo o universo que compõe sua vida: família, amigos e carreira. O destaque fica por conta das peripécias que a jovem Paola empreendia para andar na linha com sr. Everardo e se divertir na 'balada' com as amigas. Enfim, um bate-papo bem diferente da Marie Claire, na qual falou mais de sua personalidade.

As fotos da capa e recheio da publicação não são inéditas, mas parte da produção da grife de acessórios Morana, pelas lentes de Daniel Aratangy.

A seguir, a entrevista na íntegra para quem não conseguiu comprar a publicação.


★★★★★

PAOLA OLIVEIRA
Musa muito família


Enquanto aguarda o início das gravações da próxima trama global das seis, Paola Oliveira comemora a vitória da Dança dos Famosos e relembra fatos importantes que marcaram sua vida respondendo algumas perguntas.

Por PATRÍCIA MORGADO

O ano de 2009 sem dúvida ficará marcado na vida de Paola Oliveira. Depois de ser o principal destaque do Carnaval carioca e fazer uma participação para lá de sensual no filme Budapeste, a bela acaba de vencer com categoria o concurso Dança dos Famosos, exibido no Domingão do Faustão. "Isso é superação, é saber que a gente pode fazer mais e fazer bonito. O Átila Amaral (parceiro de dança) é genial e incrível, sem ele não faria nada", disse a atriz no final do programa, que, feliz com seu desempenho, se prepara agora para encarar mais um enorme desafio: interpretar Verônica, sua primeira vilã na teledramatarguia em Pelo Avesso, próxima novela das 6 da Globo. Na trama, a personagem é casada com o milionário Gustavo (Marcos Palmeira) e fará de tudo para livrar-se do marido e ficar com sua fortuna. "A Verônica gosta de poder e, depois que o pai perdeu toda a fortuna, ela se casou com o Gustavo por interesse. Na verdade, ela é apaixonada pelo Roberto (Dudu Azevedo)", explica Paola. Enquanto não inicia a rotina intensa de gravações do novo folhetim, a estrela recebeu com exclusividade a equipe da Chiques e Famosos para mostrar seu lado moleca que um dia decidiu virar estrela, sem perder a simplicidade ou esquecer suas raízes. No bate-papo, a musa global relembra as travessuras da infância e adolescência vividas no bairro paulistano da Penha, principalmente as estripulias e estratégias que usava para burlar a vigilância paterna e ir sambar nos finais de semana.



Você é filha de policial militar.
Seu pai foi contra sua carreira artística?
Nunca tive problema algum com isso. Agradeço tudo o que sou à minha família. Sou uma pessoa muito ligada aos meus irmãos, ao meu pai e a minha mãe. Claro que temos problemas, como todo mundo tem. Se eu falasse que na minha casa as coisas são perfeitas estaria dizendo uma enorme mentira, porque não são. Mas somos unidos e só tenho o que agradecer aos meus pais e a educação que me deram, as restrições, as pegadas no pé. Tive uma criação rígida, mas sem grandes problemas.


E aquela história de que seu pai a proibia de sambar?
Ele não me deixava ir aos lugares onde tocava samba. Mas eu dava um jeito, fugia e ia. Sabe como é, sou de São Paulo, meu pai veio do Nordeste, minha mãe é do interior paulista. Levávamos uma vida humilde. O máximo que eu conhecia era o Tatuapé porque é um bairro vizinho da Penha, zona leste da capital paulista, onde eu morava. Tudo que eu conhecia do mundo eram aquelas ruas, aqueles lugares. Por isso meu pai, sabendo da minha experiência, restringia certas coisas que eu queria fazer. Mas o samba sempre mexeu muito comigo. Meu pai dizia que não me deixaria ir, mas no fim eu dava um jeitinho.


Alguma vez você o tirou do sério?
Ele ficava muito bravo quando combinávamos que eu chegaria em casa às onze ou meia-noite e eu só chegava a uma, duas ou três da manhã. Ele ficava uma fera! Eu era uma adolescente igual às outras. Queira sair, fazer e acontecer, típico da idade. Mas nunca fui rebelde. Na minha casa sou eu e dois irmãos mais novos e meu pai dizia: "Filha, você tem dois irmãos e eles ficam em casa enquanto você, que é menina, sai". E eu argumentava: "Mas eles são mais novos. A mais velha sou eu". Hoje sei que tudo isso é normal. Todo pai tem mania de superproteger os filhos. Ainda mais se for uma menina. Ele ficava emburrado, mas eu insistia e sempre nos entendíamos.


O sucesso mexe com a sua vaidade?
Não. A vaidade que tenho é normal, de uma mulher jovem que deseja estar bonita e saudável. Quanto mais natural e transparente a gente for, mais as pessoas conseguem enxergar o melhor em você.


Como foi fazer a novela Metamorphoses, em 2004, na Record? Decepcionou-se pelo fato da trama ter sido encurtada?
Fiz o teste para entrar na novela e foi uma surpresa muito grande saber que tinha sido aprovada. Na época, andava fazendo uma porção de testes e não tinha ideia da grandiosidade da televisão. Adorei ser escalada para o elenco de Metamorphoses e enquanto ela esteve no ar foi maravilhoso, pois aprendi muito. Mas, como a história não teve fim, para mim significou só um aprendizado, uma experiência adquirida. Por isso digo que minha primeira novela foi Belíssima, na Globo, em 2005


Sonha em fazer carreira internacional?
Sim, mas isso ainda é um pouco distante de mim. Desejo ampliar meus horizontes, viver em outros países, conhecer outros tipos de cultura... mas tenho muito que aprender. Nem inglês eu falo fluentemente. Internacionalizar a carreira é um sonho que tenho. Porém, tem muita coisa para fazer aqui no Brasil antes de projetar isso.

Mergulhando nesse sonho, crie uma equipe de atores e diretores internacionais com quem adoraria trabalhar.
Meryl Streep e Al Pacino são os maiores. Na direção, Pedro Almodovar é alguém que admiro demais.


Qual cena deixou você mais tensa, com medo de fazer?
Quando entrei na novela Belíssima havia um núcleo recheado de grandes nomes da TV como Irene Ravache, Glória Pires, Fernanda Montenegro, Cláudia Raia e Lima Duarte. Então, no momento de contracenar com eles eu morria de tensão e achava que nunca faria parte daquela família. Cada cena que fazia eu ficava com uma cara de bocó, era aquela coisa de querer fazer o meu melhor, mas me sentir travada pela proximidade de pessoas que eram meus ídolos.


Dizem que em cenas quentes atores e atrizes não sentem nada porque estão concentrados no trabalho. Você, que contracenou com Reynaldo Gianecchini cenas sensuais no filme Entre Lençóis, concorda com isso?
Cada pessoa reage de forma diferente. No meu caso, eu já conhecia o Giane, já existia uma relação de amizade. Então deu pra separar as coisas nas cenas mais quentes, até porque a concentração é indispensável no trabalho. Imagine se você se envolvesse sentimentalmente com todas as pessoas com quem trabalha! Seria uma loucura! Esse distanciamento faz parte do trabalho. O ator trabalha simulando emoções.


Tem neuras de mulher, como celulite, culote e peso?
Que mulher não tem? Eu nem chamaria de neura. Nós mulheres, somos preocupadas com celulites, culote e peso porque queremos estar bonitas. Mulher é assim mesmo. Se tivermos uma gordurinha aqui ou ali isso vira logo uma tragédia! Faz parte da gente. Estamos sempre atrás do melhor.


Relembre um momento difícil da sua vida.
Os momentos difíceis são aqueles que mexem com a minha família, quando tem alguém doente ou precisando de alguma coisa. Minha base é o círculo de pessoas que eu amo. Eles vêm em primeiro lugar. Se eles não estão bem, eu também não fico bem.


Como é a Paola quando está envolvida em um relacionamento?
Sou bem tranquila. Eu já fui bastante ciumenta, acho que é meio do meu temperamento. Mas hoje não sou mais assim. Mudei porque vi que ciúme doentio não leva a nada. Sou carinhosa e atenciosa. O princípio de um relacionamento é a sinceridade o respeito e a atenção.

Você costuma dizer que os homens a olham, mas não a cantam. Por que isso acontece?
Acho que eles pensam que todos os olhos estão voltados para nós, artistas. E não é nada disso. Então, os homens me olham, mas ficam com receio de chegar. Eles não são atirados como as mulheres que chegam perto, tocam, pegam, puxam, beijam e me perguntam se estou namorando. As mulheres são muito mais atiradas do que os homens. O motivo? Sei lá, vai ver que é insegurança deles.


Sente solidão neste momento por não estar namorando?
É bom ter alguém ao lado, receber carinho. Mas hoje estou muito bem sozinha.

De corpo inteiro: Uma foto inédita do ensaio


2 comentários:

Andreia Neves - Portugal disse...

Que fotos bonitas!
Se ela é bonita, não é de estranhar!
Abraço!

Bárbara P. disse...

ADOREI ela ter escolhido o Pedro Almodovar como diretor, pois eu amo os filmes dele, tenho coleção dos DVD's e tudo huhuhu

O povo sempre pergunta do pai dela...poxa, nem todo militar é meio carrasco como pai, gente! Se bem que o seu Everardo tem cara mesmo de que era beeem rígido!

Adorei essa entrevista, porque tirei uma dúvida que eu tinha sobre a Paola...se ela sabia falar inglês ou não xD

Tomara que ela saia em tudo quanto é revista quando a novela começar. \o/